Hospital Nosso Lar

ENTREVISTA ESPECIAL 50 ANOS HOSPITAL NOSSO LAR

dezembro 29, 2016
ENTREVISTA ESPECIAL 50 ANOS HOSPITAL NOSSO LAR

ENTREVISTA
com Dalila Vieira Gonçalves
Dalila é uma das funcionárias mais antigas do Hospital Nosso Lar. São 42 anos de dedicação à entidade. E, segundo ela, o Hospital se tornou em uma segunda casa.

50 anos Hospital Nosso Lar

O Hospital Nosso Lar está comemorando em 2016, 50 anos de atendimento psiquiátrico no Mato Grosso do Sul e por isso, lança um novo canal de entrevista que tem o intuito de aproximar população, pacientes e funcionários do Hospital. Em entrevista, os funcionários mais antigos contam a relação pessoal e profissional com a entidade.

Como foi o seu ingresso no Hospital Nosso Lar?
Dalila: Eu fui convidada pela fundadora logo no início de abertura do Hospital. Minha mãe era cozinheira na entidade e eu a acompanhava no serviço pois já gostava do ambiente e harmonia dos funcionários. Então, com 19 anos comecei entrei para a equipe do Hospital.

O Hospital está completando 50 anos. Como você vê a trajetória da entidade nesses anos?
Dalila: O Hospital Nosso Lar sempre foi uma família acolhedora onde a equipe sempre se respeitou entre si, com muito carinho entre os colegas e também dedicação. Esse envolvimento carinhoso pela entidade nos fez ter cada vez mais amor pela profissão, pela entidade e também pelos pacientes.

Em todos esses processos de transição, de mudança de fases do Hospital, qual foi o momento mais marcante para você?
Dalila: Eu presenciei diversas fases no Hospital, mas a maior e mais marcante para mim foi quando a Dona Edwirges deixou a diretoria. A transição marcou pois com ela vieram diversas mudanças. O aumento de pessoal, mudança de equipe e a rotina de trabalho. Mas mais do que isso foi o contato com ela, a pessoa que me acolheu no Hospital.

Qual é a sua visão quanto a busca contínua por recursos para manter o Hospital em atividade?
Dalila: O Centro Espírita Discípulos de Jesus tem o trabalho mantenedor do Hospital, e também participa de forma bastante efetiva na espiritualização e no serviço social dos pacientes. Mas isso não é o suficiente. Desde que iniciei a minha participação no Hospital, acompanho a mesma batalha por conseguir recursos para se manter. Ver toda essa estrutura, toda essa história linda de solidariedade sendo colocada em risco é muito triste, mas sabemos que o trabalho continua e que a sociedade e poder público reconhecem a importância de manter a atividade que é referência em nosso Estado.

Quanto a sua vida pessoal e profissional, o Hospital contribuiu para o seu crescimento?
Dalila: O Hospital enriqueceu muito a minha vida pessoal e profissional. Aqui, além de proporcionar uma experiência profissional enorme, eu me tornei uma pessoa mais humana, mais solidária. Pois quando você tem contato com o problema de outras famílias e consegue se colocar no lugar delas, você passa a dar mais valor à sua própria saúde e à sua vida e de seus familiares. Você passa a ser mais grata e se solidarizar com o próximo.